Preparar a morte em vida: As vantagens de uma divisão de bens em vida
Planeie com antecedência, mantenha o controlo e transforme o seu legado num ato vivo de cuidado.

Preparar a morte em vida: As vantagens de uma divisão de bens em vida
O planeamento sucessório não se refere apenas ao que acontece depois de morrermos - trata-se de tomar decisões inteligentes enquanto estamos cá. Muitas famílias enfrentam disputas legais (e verbais) desnecessárias simplesmente porque a sucessão foi deixada para elas (ou para os tribunais).
Uma divisão de bens em vida permite-lhe:
Assegurar uma transição harmoniosa dos bens de acordo com a sua vontade (nem sequer tem de perder os seus direitos legais de utilização dos bens até à morte).
Prestar apoio aos herdeiros no momento certo e não apenas no final (pode mesmo estabelecer uma cláusula fiduciária, segundo a qual o apoio só é prestado em determinadas condições).
Minimizar potenciais litígios, clarificando as intenções numa fase inicial (os seus herdeiros não contestarão o seu testamento se ainda estiver vivo).
Proteger-se de eventuais impostos sucessórios (atualmente não existem em Portugal, mas quem sabe no futuro?).
O planeamento antecipado dá-lhe controlo e clareza, tanto para si como para aqueles que irão herdar. Não se trata de dar tudo agora - trata-se de estruturar o seu património de forma sensata para que beneficie os seus entes queridos da melhor forma possível.
Melhor ainda, o impacto fiscal da divisão do património em vida é (na maioria dos casos) mínimo e pode mesmo representar uma oportunidade fiscal (por exemplo, possível aumento do valor fiscal das acções).
Um património bem planeado não é apenas uma estratégia financeira; é um ato de cuidado duradouro. Porquê esperar?